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23-08-2022
Varíola dos Macacos: sintomas e prevenção

O Ministério da Saúde divulgou que o Brasil já ultrapassava 2 mil casos confirmados de varíola dos macacos, um crescimento de mais de 180% no número de diagnósticos em comparação com o final de julho.

Em julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a doença é uma emergência de saúde pública e de alcance internacional.

Apesar de se chamar “varíola dos macacos”, a transmissão da doença não está relacionada aos primatas. O nome vem da descoberta do vírus (monkeypox) em macacos num laboratório dinamarquês, em 1958.

 

Transmissibilidade

                Monkeypox se espalha de maneiras diferentes. O vírus pode se espalhar de pessoa para pessoa através de:

•             contato direto com a erupção infecciosa, crostas ou fluidos corporais

•             secreções respiratórias durante contato prolongado, face a face, ou durante contato físico íntimo, como beijo, carinho ou sexo

•             tocar em itens (como roupas ou lençóis) que tocaram anteriormente na erupção infecciosa ou nos fluidos corporais

•             grávidas podem transmitir o vírus para o feto através da placenta.

                Monkeypox pode se espalhar desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas. As pessoas que não apresentam sintomas de varíola dos macacos não podem espalhar o vírus para outras pessoas. Neste momento, não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

 

Sintomas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), na maioria dos casos, os sintomas da infecção são divididos em duas etapas, sendo elas:

•             Período de invasão: Os sintomas se estendem até cinco dias, e são caracterizados por febre, dor de cabeça intensa, inchaço na região do pescoço, axilas e virilhas, dor muscular, dor nas costas e falta de energia. O aumento das ínguas – surgimento de caroços localizadas na região do pescoço, orelha, virilha, axilas, cotovelo ou mandíbula – é um importante sinal que difere a doença de outras, como o sarampo.

•             Erupção cutânea: Geralmente, as feridas surgem em até três dias após a febre, e tendem a se concentrar no rosto, nas extremidades do corpo, palma das mãos, plantas dos pés, boca, ânus e regiões genitais.

São feridas planas e avermelhadas, com o passar dos dias elas evoluem para bolhas volumosas que se enchem de um líquido amarelado, formam uma ‘casquinha’ que, posteriormente, caem. Altamente infecciosa, elas são um dos principais meios de transmissão da doença.   

 

Cuidados

 O Ministério da Saúde determina que as pessoas imunossuprimidas – àquelas que possuem “imunidade baixa”, como idosos, pacientes oncológicos ou comorbidades – gestantes e crianças, são vulneráveis e podem apresentar sintomas mais graves. Entretanto, qualquer pessoa pode contrair o vírus e transmiti-lo.

Existem pelo menos sete medidas para proteção e que contribuem para a redução do risco de contágio e transmissão do vírus monkeypox.  A principal orientação é evitar contato com pessoas infectadas ou suspeitas, lavar as mãos e usar máscara. Ao apresentar sintomas, é necessário buscar atendimento médico. São medidas já conhecidas e que também servem como forma de prevenção à covid-19.

 

Siga os sete cuidados principais de prevenção

1.      Fique atento aos sinais e sintomas. Caso identifique algum, é importante buscar acompanhamento médico;

2.      Mantenha o distanciamento de pessoas infectadas ou com suspeita. Além do contato sexual, o vírus também é transmitido em situações como tocar, abraçar, beijar;

3.      Não compartilhe objetos, incluindo roupas, toalhas e outros utensílios pessoais;

4.      Utilize máscaras, principalmente se for do grupo de risco;

5.      Cobra braços e pernas em locais com aglomeração;

6.      Higienize as mãos com água, sabão e álcool em gel;

7.      Limite o número de parceiros sexuais para reduzir a possibilidade de transmissão.

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